domingo, 31 de maio de 2009

Mesa-redonda na Universidade Metodista

Na ultima sexta-feira dia 29-05-2009, ocorreu o Seminário de Comunicação Corporativa no salão nobre da Universidade Metodista de São Paulo, os convidados da mesa eram o Ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge e o presidente da Basf para a América Latina, Rolf-Dieter Acker.

O encontro discutiu a comunicação corporativa e as mudanças que vêm transformando o setor nos últimos anos.


Antes de assumir o cargo de Ministro do Desenvolvimento, Miguel formado em Jornalismo já possuía um vasto conhecimento como diretor de Comunicação Social da Auto Latina e vice-presidente de Assuntos Corporativos do Santander.


O Ministro declarou que nos últimos anos o processo de comunicação corporativa está cada vez mais estratégico, e que não se pode pensar em formar uma marca, projetar uma imagem e fortalecer uma reputação sem um profissional de comunicação. E que não se separa imagem e reputação, pois são dois conceitos que estão absolutamente ligados e somente se constrói uma boa reputação através de uma boa imagem.

E que as empresas possuem diversas responsabilidades, como pagar salários, benefícios e respeitar os trabalhadores, mas existe outra chamada responsabilidade social que esta ligada a uma questão muito mais transparente e ética, que também esta ligada as decisões ambientais e sociais da empresa e seus resultados, é o compromisso e o comprometimento permanente da empresa em adotar um comportamento ético para o desenvolvimento global da sociedade.

Para Jorge a comunicação começa na portaria, e da portaria vai para a presidência. E que cada vez mais a comunicação e a gestão tem que caminhar juntas, que são faces da mesma moeda. Criando a comunicação passo a passo, criando uma cultura. E muitas organizações têm grandes prejuízos por acreditar na comunicação como algo lateral.

O ministro terminou seu discurso dando uma dica a todos os estudantes, que para se destacar no mercado de trabalho é necessário muita informações, estudo e estar antenado com o mundo.

Escute um trecho do seminário que separamos para você leitor:




Por: Mariana Zanon

sábado, 30 de maio de 2009

Brasil Foods

Ocorreu a junção de duas grandes empresas, a Perdigão e a Sadia, no dia 18 de maio (terça-feira). A segunda será incorporada pela primeira, que passará a se chamar Brasil Foods.


Juntas as empresas serão resposáveis por 25% do mercado exportador global de aves, uma complexa operação societária, com a criação de uma outra entidade societária, a HFF Particiações. A Sadia, que precisava se capitalizar após as perdas de R$ 2,6 bilhões com derivativos, terá suas ações incorporadas em um primeiro momento pela HFF Partipações.


O objetivo da captação é sanar os problemas financeiros da Sadia, que, ao final de março, apresentava uma dívida total de R$ 8 bilhões. Paralelamente, a Brasil Foods realizará uma oferta pública de ações para captação de recursos no valor estimado de R$ 4 bilhões, essa oferta deve sair até o fim de julho.


Os presidentes da Sadia e da Perdigão, Luiz Fernando Furlan e Nildemar Secches, afirmaram em uma entrevista coletiva que não haverá demisões em razão da fusão, e ainda garantiram que a nova empresa será o maior empregador privado do país. Além disso, a empresa ocupará o terceiro lugar como exportador brasileiro.


A união entre as empresas irá reduzir as opções para os consumidores. 'Uma certeza existe: o preço ao consumidor não vai baixar', afirma o consultor Antonio Carlos Ascar, da Ascar & Associados.


Por: Larissa Felinto

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A Comunicação Interpessoal


A comunicação entre quem informa (emissor) e quem é informado (receptor), caracteriza-se pelo ato de comungar idéias, ou seja, pelo estabelecimento de um diálogo entre duas pessoas. É pelo diálogo que a comunicação realmente se efetiva. É interessante saber que a comunicação interpessoal já fora pensada por Aristóteles (384-322 a.C.) em sua obra Retórica, em que ele já afirmava que a comunicação era composta de três partes: quem fala, o discurso e a audiência.Nele, ocorre a circulação da informação e é imperativo que, ao ser transferida, ela seja compreendida pela pessoa que a recebe. A informação é o que está contido no processo da comunicação e é por este motivo que não podemos dizer que as duas palavras são sinônimas.Comunicar-se é ter uma ponte de compreensão entre você e outras pessoas, de tal forma que possam compartilhar aquilo que sentem e sabem. É com essa ponte que você pode atingir os outros com idéias, fatos, pensamentos, sentimentos e valores. Utilizando-a, você pode cruzar com segurança o rio de mal-entendidos que muitas vezes o separa dos outros.O maior obstáculo da comunicação entre duas pessoas, ou seja, da comunicação interpessoal, é o desconhecimento de que o receptor não é uma extensão do emissor da mensagem e vice-versa. Portanto, um não sabe o que se passa dentro do outro. Nesse sentido, a psicanálise afirma que o homem vive extremamente centrado em si mesmo e acredita que os outros são parecidos consigo, sentem as coisas da mesma forma e, em essência, pensam como ele. Como sempre, o homem projeta nos outros sua maneira de ser e de pensar. Falando em outras palavras, esse amontoado de mal-entendidos involuntários é resultado de uma comunicação que surge com a premissa de que as pessoas irão entender tudo exatamente como se fala. E não é bem assim! A comunicação de verdade parte da premissa de que o outro não é uma extensão de quem transmite a mensagem. Existem claro, outros fatores psicológicos que interferem no processo comunicacional. O estado psicológico da pessoa que fala ou da que escuta é relevante para o processo. É um tema interessante para ser aprofundado, mas nessa leitura, será abordada somente a compreensão de que 'quem fala' não é uma extensão de 'quem escuta'. No processo comunicacional interpessoal, todos nós transitamos no papel de fontes e receptores de informações. Uma hora temos a postura da fonte e no próximo instante, assumimos a postura do receptor, do ouvinte. Estar em ambos os papéis forma a dinâmica do diálogo.


Por: Camila Morata

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Comunicação empresarial

A Comunicação Empresarial tem como princípio unir atividades de ações, estratégias, produtos e processos desenvolvidos para poder avigorar a imagem da empresa junto com seus públicos alvo ou o julgamento dos mesmos.
Com o passar do tempo a comunicação empresarial vem assumido uma maior complexidade, com o crescimento da concorrência, a chegada de novas tecnologias e a mídia competitiva, as empresas estão vendo a importância de trabalhar com diferentes públicos.
Hoje em dia o mercado de trabalho está muito exigente, o profissional não tem que ter apenas conhecimentos e habilidades práticas, mas também uma visão ampla do mercado e do mundo dos negócios. O profissional tem que ser mais do que um simples executor de tarefas, ele tem que ser capaz de planejar estrategicamente a comunicação da empresa.
Ve-se no mercado brasileiro e mundial, empresas especializadas na realização desse trabalho.
A Comunicação Empresarial, atualmente, está ganhando um grande espaço fundamental no mercado de trabalho, possuindo um papel estratégico nas organizações. Diferente de antigamente, em que os profissionais eram vistos como objetos, rejeitados a qualquer sinal de crise

Por: Vanessa Mirarchi

quarta-feira, 27 de maio de 2009

GLOBALIZAÇÃO, FLUXO INTENSO DE INFORMAÇÃO

Criado a partir da necessidade de uma abertura de mercados externos, e aprofundado no século XX com a integração social, cultural, econômica e política. Para alguns historiadores a globalização teve início com o Marco Pólo, porém o seu maior desenvolvimento foi junto com o avanço tecnológico.
Atualmente é onde vivemos, um mundo cheio de tecnologia e saturado de globalização.

Vamos fazer uma relação da globalização e as organizações em geral, analisando o lado positivo. A globalização nos possibilita o uso do tempo real, permitindo que em todos os lugares exista a convergência das informações. Proporciona-nos o conhecimento instantâneo do acontecer do outro e a unificação do tempo.

Por outro lado, se considerar – mos os mesmos fatores mencionados anteriormente, podemos perceber que todos os aspectos positivos também apresentam seus aspectos negativos, levando em consideração a vida das organizações.

O uso do tempo real traz a necessidade de se ter na organização uma comunicação mais ágil.
Um exemplo recente e simples é o caso da fusão entre as empresas de alimentos frigoríficos, Perdigão e Sadia.
Em nosso cenário atual, complexo, incerto e turbulento, na medida em que uma informação é divulgada, ou até mesmo no caso da fusão dessas empresas, em que apenas havia sido assinada, a informação em menos de alguns minutos já é disseminada na mídia, e presente no conhecimento dos públicos.
Se essas empresas não tivessem um bom plano de comunicação, esse fluxo de informação teria prejudicado e muito essa mudança aparentemente positiva.

Outro fator muito importante é em relação à comunicação institucional.
Sua missão, valores, diretrizes, regras, devem ser passadas a todos os funcionários sem discriminação de hierarquia. Em períodos de crise, todos os colaboradores saberão como agir, e nenhuma informação indevida será divulgada à mídia.

Não há como mensurar os benefícios que a globalização e tecnologia, trouxeram para o mundo, porém em relação às organizações, se essa dimensão de globalização não estiver clara, as organizações serão sugadas pelas aldeias globais.

Fontes: “Por uma outra globalização” – Milton Santos, Editora Record, 2008.
''Gestão estratégica de comunicação organizacional e relações públicas –cap.5'' Maria Aparecida Ferrari
http://infosol.files.wordpress.com/2009/01/globalizacao.jpg

Por: Nicole Martins

domingo, 24 de maio de 2009

PIONEIRISMO NA COMUNICAÇÃO


O grupo químico internacional com sede na França, que está a 90 anos no Brasil, criou novos slogan e logomarca mundial. A marca nova é resultado de um trabalho de branding que vem sendo desenvolvido há dois anos.

Uma das líderes mundiais, como produtos da empresa em pasta de dentes, xampu, roupas, eletroeletrônicos etc. Utiliza a comunicação para trabalhar em prol de sua imagem, por ter alguns segmentos que não são atrativos, desperta a antipatia do público. Mas essa postura vem mudando graças à transparência da empresa.

A Rhodia não tem medo de declarar que é uma indústria química. Eles possuem em sua governança corporativa um programa de responsabilidade socioambiental, que esta enraizada nos conceitos da empresa. Essa abordagem gerou um compromisso com os stakeholders, criando laços de credibilidade.
Foi pioneira no Brasil na elaboração de um programa comunicação com os diversos públicos estratégicos e se transformou em referencia na comunicação empresarial brasileira e serve de base até hoje. Sob direção de Walter Nori (Jornalista e Relações Públicas), o chamado Plano de Comunicação Social, foi implantado em 1985.

Na época, a Rhodia entendeu primeiro, o que muitas empresas não entendem até os dias de hoje, a importância de dialogar com comunidade, imprensa, governo, funcionários, clientes, acionistas. Essa visão ocorreu em plena década de 80 e valorizou a comunicação aberta entre todos os públicos.

A politíca Rhodia de comunicação social, valorizava o profissional multimídia, o que reforçou muito o conceito de comunicação integrada e multidisciplinar. Jornalista, Relações Públicas, Publicitário e Marketing trabalhando juntos, auxiliando uns aos outros em temas transversais.

Essa experiência está registrada no livro "Portas abertas – Experiência da Rhodia: novos caminhos da comunicação social na empresa moderna", de Célia Valente e Walter Nori.


Por: Mariana Zanon

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Escola de Montreal: A evolução da comunicação organizacional

Com o tempo a sociedade foi se modificando e as organizações se viram obrigadas a evoluírem junto. Os avanços das tecnologias da informação e da comunicação modernizaram seus negócios, expandindo suas atividades em escalas globais. Com a globalização as empresas elaboraram planos de fusão e aquisição internacionais, ampliando seus produtos e serviços. Consequentemente as organizações crescem mais acentuadamente e se adaptam melhor a sociedade contemporânea. Por englobar vários paises as empresas são sujeitas a se adequarem em consonância com cada cultura, somente assim terão pleno sucesso na comunicação organizacional.

Através desses fatores as teorias de comunicação organizacional foram se abrangendo para outros espaços de pensamentos, surgindo em 1980 a “Escola de Montreal”. Ela é voltada para a necessidade das organizações pela comunicação.

A Escola de Montreal consiste em estudar as conversações, com ênfase na linguagem e no discurso. A comunicação deixa de ser só transmissão de informação, ou seja, linear e passa a ser mais interpretativa. Tentando pesquisar sobre os conflitos, linguagens e não só resultados.

Consequentemente essa teoria enfoca na dimensão humana, nas ações dos atores sociais, pois são os indivíduos que criam os ambientes em que atuam e através de suas interações, composta por aspectos objetivos (Texto) e subjetivos (Conversação), criam as próprias organizações.

Com esta breve explicação da “Escola de Montreal” percebemos que a comunicação organizacional é muita mais complexa do que parece. O profissional independente de sua área de formação tem que saber manusear essa interação entre a organização e seus diversos públicos e o ambiente em que esta inserida, gerando a eficácia e eficiência que as empresas necessitam para evoluírem e se adaptarem a sociedade contemporânea.

Por: Viviane Lago

quarta-feira, 20 de maio de 2009

MODELOS DE RELAÇÕES PÚBLICAS UTILIZADOS NAS ORGANIZAÇÕES

1. Modelo Agência de Imprensa
Nesse modelo utiliza-se a propaganda, pois busca chamar mais atenção das mídias para os produtos e serviços da organização. As propagandas normalmente são divulgações exageradas.
A comunicação é de uma mão, ou seja, não existe o feedback do público perante algo que a organização fale. A meta da organização ao utilizar esse modelo, é controlar ou dominar o ambiente.

2. Modelo Informação Pública
O forte desse modelo é a utilização do jornalismo e da assessoria de imprensa, pois, ele busca dizer a verdade, para evitar que fatos desaforáveis prejudiquem a imagem da organização.
É um modelo de uma mão, pois não leva em consideração as opiniões e expectativas do público.
Lembrando que, nenhuma situação (crise) se resolve só com assessoria de imprensa.

3. Modelo Assimétrico de Duas Mãos
Nesse modelo a organização sempre irá buscar a razão, para isso ela utiliza a persuasão para convencer seus públicos.
Esse modelo é considerado de duas mãos (feedback), pois, utiliza a pesquisa para saber a opinião do público.

4. Modelo Simétrico de Duas Mãos
Esse modelo é considerado ideal, porém utópico, pois ele busca a compreensão mútua, ou seja, que ambas as partes, organização e público, consigam seus objetivos.
Utilizasse a pesquisa para saber a opinião do público, por isso é considerado um modelo de duas mãos.

5. Modelo Motivo Misto “win-win”
Esse modelo é a soma do modelo assimétrico com o modelo simétrico, foi criado pela Patrícia Murphy. Nesse modelo não deve ser considerado errado utilizar a persuasão, porém, deve haver o equilíbrio da organização e os seus públicos, por meio da negociação, mediação e o consenso.
A linguagem é retórica, ou seja, é modo de como as palavras, ou o discurso, podem convencer o receptor.
Utiliza-se,também, a pesquisa, portanto, ele é um modelo de duas mãos.



Por: Larissa Felinto

terça-feira, 19 de maio de 2009

Recrutamento, Seleção e Capacitação

As organizações que se preocupam com sua imagem e estabilidade no mercado, têm que se preocupar primeiramente com o item principal de sua existência, seus colaboradores.

O processo de admissão é praticamente o mesmo em quase todas as organizações, e o subsistema comunicação integrada trabalha junto com o departamento de Recursos Humanos.

Primeiro é feita seleção dos funcionários, e isso fica à cargo do departamento de Recursos Humanos. Eles são pré – selecionados de acordo com o perfil, qualificação e outros requisitos que a organização ou o cargo exigem.
Recrutamento e Seleção consistem em analisar, conhecer e perceber as pessoas que mais se enquadram ao perfil às necessidades da empresa.

Porém o que nem todas as organizações se preocupam é com a capacitação de seus colaboradores, e é nessa situação em que podemos ver a atuação da comunicação integrada.
Por ser um processo demorado e que se têm muitos gastos, as organizações preferem não investir na capacitação, entretanto tem que –se levar em consideração de que funcionários bem treinados, bem capacitados trazem menos prejuízo à organização.

Algumas empresas acreditam que a capacitação só traz desperdício e perca de tempo, mas pelo contrário, o bom treinamento dos funcionários evita a rotatividade e em muitos casos traz a satisfação dos clientes.
As organizações, antes de mais nada, devem ver seus colaboradores como peça principal para o seu crescimento, devem patrocinar e investir no desenvolvimento social e intelectual de seus funcionários para que se torne uma conseqüência o sucesso organizacional.



Por: Nicole Martins

segunda-feira, 18 de maio de 2009

TRABALHANDO COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

As empresas estão inseridas em um ambiente de incertezas e de muitas pressões das partes interessadas que exigem cada vez mais um desempenho global que promova a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, que tenham suas operações “limpas” e ações transparentes e socialmente responsáveis. Neste contexto, nos últimos 40 anos foram desenvolvidas inúmeras técnicas gerenciais direcionadas às organizações a buscarem garantir sua sobrevivência no mercado e maximizar os seus resultados financeiros. Porém, como gerar competitividade vem dia após dia tornando-se um desafio central para as empresas.
Na busca da garantia de espaço no mercado globalizado, na potencialização do seu desenvolvimento, as empresas inteligentes, incansáveis na redefinição de seus valores como forma de adequá-los às necessidades mercadológicas vigentes, desenvolvem um novo comportamento voltado para o seu estabelecimento no mundo competitivo: Responsabilidade Social de Empresas (RSE), esta é a nova forma de “como fazer” adotada pelas empresas modernas.
Essa tendência decorre da maior conscientização do consumidor e conseqüente procura de produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente ou comunidade, valorizando aspectos ligados à cidadania. Além disso, essas profundas transformações mostram-nos que o crescimento econômico só será possível se estiver alicerçado em bases sólidas. Deve haver um desenvolvimento de estratégias empresariais competitivas por meio de soluções socialmente corretas, ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis.

As empresas descobriram que uma das formas de se tornarem competitivas está associado a fazer o bem, e aí devemos esquecer o conceito ultrapassado de filantropia e passarmos a visualizar o bem desenvolvido pelas empresas de forma abrangente, relacionado o compromisso com o ambiente que está inserido e o desenvolvimento da satisfação das partes interessadas.
Podemos considerar que a Responsabilidade Social de Empresas é uma forma de gestão estratégica que vai muito além da obrigatoriedade legal e do marketing social, é na verdade o comprometimento permanente da empresa, em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento global da sociedade. Segue, a política de Responsabilidade Social da PETROBRAS.



Política de Responsabilidade Social da PETROBRAS



Para a Petrobras, responsabilidade social é a forma de gestão integrada, ética e transparente dos negócios e atividades e das suas relações com todos os públicos de interesse, promovendo os direitos humanos e a cidadania, respeitando a diversidade humana e cultural, não permitindo a discriminação, o trabalho degradante, o trabalho infantil e escravo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a redução da desigualdade social.



1. Atuação CorporativaAssegurar que a governança corporativa do Sistema Petrobras esteja comprometida com a ética e transparência na relação com os públicos de interesse.
2. Gestão IntegradaGarantir uma gestão integrada em Responsabilidade Social no Sistema Petrobras.
3. Desenvolvimento SustentávelConduzir os negócios e atividades do Sistema Petrobras com responsabilidade social, implantando seus compromissos de acordo com os princípios do Pacto Global da ONU e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
4. Direitos HumanosRespeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente, pautando as ações do Sistema Petrobras a partir da promoção dos princípios do trabalho decente e da não discriminação.
5. DiversidadeRespeitar a diversidade humana e cultural de sua força de trabalho e dos países onde atua.
6. Princípios de TrabalhoApoiar a erradicação do trabalho infantil, escravo e degradante na cadeia produtiva do Sistema Petrobras.
7. Investimento Social SustentávelBuscar a sustentabilidade dos investimentos sociais para uma inserção digna e produtiva das comunidades.
8. Compromisso da Força de TrabalhoComprometer a força de trabalho com a Política de Responsabilidade Social do Sistema Petrobras.



Por: Camila Morata

domingo, 17 de maio de 2009

Ferramentas colaborativas, uma arma para as organizações



Inúmeras pessoas fazem parte das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) utilizando ferramentas, como Blogs, Twitter, Orkut, MSN, E-mail, YouTube, Second Life, Facebook, MySpace.

Essas ferramentas tem um grande poder sobre as organizações, pois as pessoas que utilizam elas podem escrever ou fazerem vídeos do que quiserem, criando oportunidades ou ameaças, benificiando ou comprometendo as empresas.

Em uma organização é possivel a utilização de um blog para: manter informados os funcionários sobre as visões e missões da empresa, avisar os clientes sobre lançamentos, informações dos produtos e esclarecendo dúvidas para a mídia.

Com a chegada desses novos recursos obtém-se uma nova forma de comunicação, abrindo espaço para que qualquer pessoa publique suas ideias, pensamentos e opiniões na Web. Ao mesmo tempo existindo um espaço para que as pessoas respondam aos comentários postados gerando um debate.

Cabe a organização ficar atento a essas novas ferramentas pois, pode ser um canal de difamação, consolidação, destruição ou fortalecimento da imagem organizacional, possibilitando a obtenção de colher dados valiosos sobre hábitos, costumes, frustrações, contentações e preferências dos seus clientes a partir de informações dadas (postadas) nesses recursos. Melhorando seus produtos, a imagem da instituição e o vínculo com seus públicos.

Por: Vanessa Mirarchi

sábado, 16 de maio de 2009

Twitter: uma nova ferramenta de comunicação nas organizações



Cada vez mais, o site de relacionamento Twitter está sendo inserido na lista de instrumentos utilizados pela a área comunicação das organizações como forma alternativa de se relacionar com seus clientes e públicos de interesse. O Twitter tem o poder de ressaltar a marca, colaborar na gestão da reputação da empresa, na credibilidade, na comunicação direta com o cliente final e entre outras vantagens. Além disso, o site pode ajudar na divulgação de ofertas e promoções especiais de produtos e serviços para um público que voluntariamente está disposto a receber mensagens da empresa – os chamados seguidores.
Mas apesar da informalidade do site, é preciso que se faça um planejamento estratégico, neste caso de comunicação integrada, para avaliar como esta rede social pode agregar algum valor a empresa e trazer benefícios e de que modo isso pode ser feito. Alguns pontos devem ser analisados primordialmente para a inserção da organização no Twitter:

1- A empresa deve pesquisar se os clientes de seus produtos/serviços estão incluídos na lista de pessoas que utilizam o Twitter regularmente e se estes possuem interesse em estabelecer uma relação com a organização nesta rede social.

2- O propósito do site deve estar de acordo com os objetivos da empresa. O Twitter pode ajudar na implantação de ações de relações públicas, reforço da marca, divulgação de novos produtos e no atendimento ao consumidor (CRM). A empresa deve planejar como e de que maneira seus objetivos serão passados pelas mensagens que serão postadas e qual o impacto que a inclusão da organização na rede social terá em seus processos.

3- O Twitter possui ferramentas complementares que ajudam no planejamento estratégico, o monitoramento da empresa na rede social em diversos âmbitos. Um exemplo disso é o Qwitter, que fornece a informação de quais usuários deixaram de seguir suas atualizações e até indica qual post provavelmente provocou o desinteresse. Este serviço ajuda a empresa a avaliar se as informações que disponibiliza estão agradando seus seguidores e a reformular estratégias mal-sucedidas. Já para se ter o conhecimento da popularidade da empresa na rede, a ferramenta Migre.me se dispõe de rankings mostrando as URL’s mais acessadas e repassadas, os vídeos mais vistos e podcasts mais assistidos. E ainda, o
TwInfluence avalia a influência de um perfil na rede, levando em consideração o alcance de suas mensagens, o número de contatos diretos e indiretos atingidos e o poder de influência de seus seguidores. Essas ferramentas proporcionam uma base de informações para o estabelecimento de diretrizes de atuação da empresa no Twitter.

Com um bom planejamento, alinhado com os objetivos e transparência da empresa, é possível o Twitter se tornar um complemento comunicacional aliado da organização, trazendo benefícios e incluindo mais a empresa no meio tecnológico. Com ele, a empresa atinge o fluxo informal, podendo identificar insatisfações e opiniões dos públicos sobre os produtos/serviços, marca ou qualquer outro assunto em que a empresa está relacionada. Também constrói a aproximação com o consumidor, uma vez quando questões levantadas pelo cliente são respondidas pela empresa. Com isso, o consumidor vê o Twitter como uma forma de manter um contato mais particular com a organização, seja recebendo mensagens periodicamente ou ter respostas às suas perguntas. Isso ajuda na construção de sua boa-vontade para/com a empresa. Já na área de marketing, o site pode ser um canal de promoção, de divulgação de lançamentos de novos produtos e eventos e ajuda a formar opinião no mercado. Com isso, o Twitter se instala como um novo instrumento a ser trabalhado pela área de comunicação, atuando tanto na parte de relacionamento como na de vendas.
Devemos ressaltar, porém, que o Twitter, uma ferramenta dentro do meio de comunicação internet, por si só não faz milagres e assim, para se obter bons resultados e atingir os objetivos da empresa, ele deve estar agregado a outros instrumentos e formas de relacionamento que compreendem um plano de ações estratégicas estabelecidas pela comunicação integrada da organização.


No Brasil, o Twitter como ferramenta corporativa ainda está em fase experimental, sendo ainda utilizado por algumas poucas empresas como Volkswagen, Claro e Casas Bahia. Uma pesquisa realizada pelo site Foreplay mostra que das 100 maiores empresas brasileiras estipuladas pela revista Exame em 2008, apenas 15 delas possuem um perfil verídico no Twitter. Porém com a enorme percussão que a rede social está tendo no país este ano - São Paulo já é a quarta cidade com mais usuários do Twitter - este cenário tende a mudar.

Abaixo citarei algumas das grandes empresas que já estão utilizando oficialmente o Twitter como ferramenta de comunicação estratégica:
- Dell, Starbucks, Ford e Samsung: Informam o cliente sobre ofertas, promoções e lançamentos através de seu perfil.
- ComCast e JetBlue: Oferecem um suporte ao cliente, utilizando o Twitter como SAC.
- Forrester Research: O instituto que elaborou uma pesquisa sobre a importância do Twitter nas organizações, utiliza o seu perfil para indicar as discussões mais comentadas no site da empresa.


(fonte: estagiariedade.com, idgnow.uol.com.br, oglobo.com,noticiare.wordpress.com)

Por: Suéllen Meschiari

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fluxos Comunicativos


Eles são responsáveis por conduzir a comunicação dentro da organização, nas mais variadas direções. Os Fluxos podem ser descendentes ou verticais, ascendentes e horizontais ou laterais, transversal e circular e são de suma importância para a comunicação organizacional.

No fluxo descendente, temos a comunicação de cima para baixo, ou seja dos diretores para os funcionários, que pode ser caracterizada como comunicação administrativa (quando é transmitido as normas e diretrizes por exemplo).

Já na comunicação ascendente, ocorre o contrário, os funcionários por meio de caixa de sugestões, reuniões com representantes dos trabalhadores, pesquisa de opinião, entre outros enviam a cúpula suas informações. Esse processo pode ser mais difícil de acontecer devido à filosofia de cada organização.

Horizontal ou lateral é quando a comunicação ocorre no mesmo nível, entre dois funcionários do mesmo departamento, essa relação bem realizada cria melhores condições de trabalho e pode otimizar o desempenho da organização.

O fluxo transversal, acontece em todas as direções, ultrapassa as diversas áreas setoriais rompendo fronteiras, por isso é considerada tendência de organizações mais flexíveis.

Por ultimo e não menos importante temos o fluxo circular, que segundo Flores Gortari e Orozco Gutiérrez “Abarca todos os níveis sem se ajustar às direções tradicionais e seu conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das relações interpessoais”

Por: Mariana Zanon

terça-feira, 12 de maio de 2009

Case Vale


Como foi citado em postagens anteriores, todo ano ocorre o Premio Aberje, que consiste na premiação dos melhores trabalhos de comunicação organizacional.
Em 2008, a Aberje recebeu mais de 400 cases divididos em 18 categorias e cinco regiões do nosso país.

As empresas do ano regionais foram:
1- Região Minas Gerais e Centro-oeste: Fiat Automóveis.
2- Região Sul: Volvo do Brasil.
3- Região Norte e Nordeste: Alcoa.
4- Região Espírito Santo e Rio de Janeiro: Unimed-Rio.
5- Região São Paulo: Votorantim.

A empresa do ano nacional foi a Vale, por realizar a gestão de uma nova marca.
A Vale foi criada pelo Governo Federal em 1942, com o tempo ela se concretizou como a maior exportadora de minério de ferro do mundo, sendo considerada até hoje. Após 55 anos, em 1997, o Presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso, a privatizou e com isso alcançou o mundo inteiro.

Por consequencia dessas significativas transformações a empresa precisava mudar a sua marca. Tanto para manter e identidade nacional quanto para representar a sua atuação global.

A nova marca é constituída por um V das cores verde e amarelo (Identidade Brasileira forte) e por um formato da letra representando a busca por minérios (Principal atividade da organização).

Este case foi premiado pelas estratégias utilizadas pela empresa para a nova gestão da marca. Através da realização de uma pesquisa global de imagem, com os públicos que afetam a Vale, e a primeira campanha externa mundial.

O trabalho cumpriu 96% do plano de adesão da marca. Em 2009 pretende juntar a estrutura coorporativa para atuação mundial, tendo em vista as características especificas de cada país, criando uma cultura de gestão de marca na organização. Alem disso a Vale quer a maior capacitação do profissional de comunicação como um estrategista, se aderindo ao novo momento.

Por: Larissa Felinto

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CULTURA ORGANIZACIONAL

Tudo que fazemos, todos os nossos hábitos e costumes são reflexos de uma cultura, criada por antecedentes e seguida em nosso dia a dia.

Nas organizações, ocorre da mesma maneira. As empresas tem hábitos e costumes, porém estes são estabelecidos através de normas, valores e experiências obtidas por outros membros.
Sua cultura deve ser transparente, não deve ser manipulada,e nem conter argumentos persuasivos, todos os colaboradores devem ter conhecimento, e praticar a cultura de sua organização.

Aparentemente, trata-se de um tema simples e obvio, porém a cultura organizacional é muito mais complexa, e deve ser muito bem estabelecida nas organizações.

Todas as ações, os comportamentos, acordos, negócios, são refletidos na cultura da organização. Ela representa a percepção dos funcionários, gerentes e diretores.

A cultura Organizacional nada mais é do que normas não registradas no manual da organização, mais que ajudam no comportamento dos funcionários e na postura que “o todo” da organização deve ter.

O item mais importante do tema abordado, e que não pode ser esquecido, é que a cultura organizacional deve ser sempre reavaliada e se necessário reestruturada.

A sociedade está em constante transformação e da mesma maneira a cultura da organização tem que acompanhar as transformações da sociedade sem que se perca sua essência.

Separamos um vídeo, que de forma animada ilustra a questão da cultura organizacional

Por: Nicole Martins

domingo, 10 de maio de 2009

Problemas de Comunicação




Este é um exemplo clássico que acontece nas organizações em que a comunicação não é bem estruturada. Quando o emissor não consegue codificar, transformando uma concepção em signo lingüístico, dada a informação o receptor não vai saber decodificá-la com isso a comunicação não é eficaz.

Há barreiras que dificultam a comunicação: Barreiras mecânicas, fisiológicas, semânticas, psicológicas, pessoais, administrativa, comunicação incompleta. No vídeo visto existem dois empecilhos: A barreira por excesso de informações, ou seja, com a sobrecarga de informações os receptores ficam perdidos e não sabem qual delas absorver e a falta da comunicação integrada.

Tem que existir uma comunicação integrada, pois só assim todas as áreas vão comunicar-se entre si, não existindo hierarquias e sim uma unidade dos discursos, tornando-as mais eficientes e gerando a eficácia na organização. Não ocorrendo o que o vídeo nos mostrou.

Por: Vanessa Mirarchi

sábado, 9 de maio de 2009

INTRUMENTOS DA COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

O modelo da comunicação institucional é formado pelos instrumentos que tendem formatar uma comunicação da organização em si, como sujeito institucional, perante seus públicos, a opinião pública e a sociedade em geral.
Os instrumentos que integram a comunicação institucional são:
Relações Públicas: administra estrategicamente a comunicação das organizações com seus públicos, atuando não de forma independente, mas em prefeita sincronia com todas as modalidades comunicacionais.
Jornalismo empresarial: é o pioneiro da comunicação organizacional, forma, com Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, o tipo clássico que organiza os fluxos de irradiação das informações sobre as organizações.
Assessoria de imprensa: é uma das ferramentas essenciais nas mediações das organizações com o grande público, a opinião pública e a sociedade, via mídia de imprensa, eletrônica e internet.
Editoração multimídia: são todos os produtos comunicacionais, impressos, eletrônicos e digitais.
Imagem corporativa: imagem é o que passa na mente dos públicos, no seu imaginário, identidade é o que a organização é, faz e diz.
Identidade corporativa: reflete e projeta a real personalidade da organização. É o auto - retrato dela.
Propaganda institucional: visa divulgar as realizações das organizações, transmitir sua personalidade e fixar conceitos construtivos do seu fazer e ser.
Marketing social: é adoção de uma idéia ou causa de saúde publica. E tem como alvo a sociedade em vez do mercado.
Marketing cultural: está relacionado com a produção e o patrocínio da cultura, valorizando os bens de uma sociedade que se materializam na produção de obras de literatura, artes, ciências e etc
Por: Viviane Lago

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Entrevista com a Profissional Elaine Machado

Entrevistamos Elaine Machado, 30 anos, formada em Relações Públicas e Publicidade e Propaganda pela Universidade de Santo Amaro – UNISA. Trabalha atualmente na empresa Alphaville Urbanismo, empreendedora que implanta loteamentos pelo país, atuando como responsável pela comunicação empresarial e do CRM – gestão de relacionamento com o cliente.

- Quais são as ações tomadas pela empresa para que todos os seus colaboradores estejam cientes de sua filosofia e de suas práticas?

Procuramos manter a filosofia e padrão Alphaville em todos os loteamentos. Seguimos um estatuto que é padrão para todos, com alguns artigos a serem deliberados e modificados pela diretoria que assume a Associação. Existe um padrão, desde o atendimento até nas construções e modelos das residências. E como tratamos com um público exigente que vem em busca do nome Alphaville, temos que ter todo um tratamento diferenciado com os proprietários.

- Quais são os meios de comunicação interna desenvolvidos a fim de mobilizar e motivar seus colaboradores ao comprometimento com a empresa?

Bom, entre os colaboradores não há muito segredo, pois a equipe é bem pequena, apenas 10 funcionários, contratados pela Associação. Os prestadores de serviço na parte de limpeza e manutenção e segurança são terceirizados. Como nós, da Associação temos todos cargos gerenciais e não temos "um chefe apenas", ficamos muito a vontade na empresa e temos uma liberdade com responsabilidade. Cada um sabe do seu serviço, sem precisar de ninguém para fiscalizar. Por termos essa confiança de nossos diretores, todos são conscientes do trabalho que tem que ser exercido e vestimos a camisa da empresa com pró-atividade, sem esperar "ordens".

- A empresa possui alguma estratégia de comunicação diferenciada para integrar seus públicos a empresa?

A Alphaville Urbanismo têm suas estratégias muito ligada a vendas. E usa também algumas ferramentas no inicio do funcionamento dos empreendimentos para os proprietários saberem aproveitar mais as instalações, principalmente na área de lazer, que são os clubes montados em cada loteamento.
Além do site da Alphaville Urbanismo, eles têm publicações que são distribuídas a todos os proprietários de Alphaville´s no país e também de tempos em tempos visitam os loteamentos para acompanharem como anda a integração dos proprietários com os loteamentos.
Por exemplo: a Alphaville Urbanismo fechou um evento conosco, para o Dia das Mães, chamado TEST LIFE. Este evento tem por objetivo proporcionar a proprietários e prospects a experiência de viver em AlphaVille, desfrutando de seus atributos físicos e de toda a estrutura que estará disponível no dia do evento, a fim de desenvolver ações de relacionamento com proprietários e moradores e, além disso, criar pontos de contato entre o empreendimento e pessoas que tenham interesse em adquirir um terreno.
Cada loteamento também costuma usar ferramentas para “conquistar" os proprietários, ferramentas de eventos e atividades ligadas a lazer e entretenimento para trazer os proprietários ao clube, que é a "menina dos olhos" de todos os Alphaville´s.

- Como é desenvolvida a cultura organizacional dentro da empresa?

O Alphaville tem um padrão a ser seguido, mas, se tratando de cultura organizacional, isso pode mudar de empreendimento para empreendimento, conforme citei, devido à gerência de cada Associação criada. Uma coisa bem simples, que posso citar, foi adotarmos o uso de uniformes. Logo que cheguei à empresa, há 1 ano (tempo que a Associação foi criada), ninguém usava uniformes. Acabei estimulando os outros funcionários a adotarem. Fortaleza é uma cidade quente, obrigando a todos nós termos conforto suficiente em nossas salas, todas climatizadas, com toaletes e vestiários bem equipados, enfim, temos todo um conforto que um padrão de funcionários Alphaville pede. E a diretoria é sempre preocupada com uma tecnologia e de fornecer ferramentas suficientes para a execução de nossas funções. Cada funcionário é responsável pelo seu departamento e somos geridos por um gerente geral, onde a postura é apenas em organograma e hierarquia, pois na convivência temos um tratamento com o outro como grandes amigos, uma família mesmo.

- Quais são as atividades exercidas por você na gestão de relacionamento com o cliente (CRM)? Quais são suas maiores dificuldades nesta área?

Posso dizer que nosso público é bem delicado, nós nunca sabemos a reação de cada um. Temos que agradar em torno de 390 proprietários, o que é bem difícil. Nunca todo mundo está satisfeito e tentamos organizar isso de uma forma bem política e fazendo com que eles participem da gestão e da administração, dando opiniões, sugestões, críticas e frequentando principalmente o clube. Para coletar esse tipo de informação e ter a participação do cliente usamos principalmente o "tête-à-tête” porque isso funciona. O proprietário aqui gosta de ser reconhecido pelo nome, que saibamos que são eles. Para solicitações disponibilizamos email´s e uma caixa de sugestões, pois tudo que é coletado e formalizado é levado à diretoria para serem tomadas as providências necessárias.
Temos também uma revista trimestral, onde estamos na 2ª edição e que, a tendência é que o proprietário participe também da elaboração de pautas e de colunas. Nosso site será entregue no início de maio, sendo mais um canal de comunicação com os clientes.
Em datas comemorativas, é enviado sempre cartões virtuais com felicitações não só em datas festivas, mas também em datas que geralmente ninguém lembra, como por exemplo Dia do Contador, Dia do Advogado, Dia do Médico, Dia do Fisioterapeuta e etc.

- Quais são os maiores desafios da área de comunicação nas empresas ao lidar com os seus públicos estratégicos?

É justamente a inovação. A gente nunca está 100% pronto para atender determinados públicos. Sempre tem que ter estudo, reciclagem, aprendizado. Além de sermos exigentes conosco mesmo, não podemos esquecer que antes de profissionais, também somos consumidores dos mesmos serviços. Nós temos que ter um olhar sempre de consumidor também que enjoa muito fácil de tudo. Por isso a inovação e reciclagem é extremamente importante na área de comunicação. Todo dia surgem novas coisas. É diferente de um advogado, de um contador, que o serviço costuma ser sempre o mesmo, o que pode mudar são as ferramentas de trabalho, software´s atualizados, etc, mas não estratégias de conquista e de venda de imagem, porque não podemos esquecer que nós da área de comunicação, representamos a imagem de um produto, serviço e pessoa.

E outra coisa, claro, como em qualquer profissão, a pessoa tem que ter o "dom" para a coisa. Entrar em uma faculdade de comunicação social, independente da área, não basta só não saber o que fazer e optar por comunicação.Tem muito jovem que faz isso, ou, principalmente vai por embalo dos amigos, vai por ilusões que nunca são verdades, enfim...por inúmeros motivos que nem sempre são o de ser um profissional realizado na área. Eu digo por mim, que comecei a faculdade de Publicidade, por interferência de terceiros e por já trabalhar na área. Quando eu estava no 2º ano, vi que o que eu queria mesmo era Relações Públicas. Mas vi que fazendo as duas eu seria muito mais completa e assim levei os dois cursos até o final. Sempre trabalhei na área de entretenimento e show business como RP e com isso acabei descobrindo uma nova paixão que é a área de Alimentos & Bebidas, o que fez com que eu juntasse duas paixões: a RP e a gastronomia. Acabei fazendo pós-graduações e especializações na área de eventos e hotelaria. Já que eventos é uma ferramenta de marketing, eu poderia usar meus dois conhecimentos de uma vez só. Hoje posso planejar e coordenar todo um evento em todos os detalhes: a maneira de como um evento pode ser aplicado até a escolha de um cardápio, quantidades, ornamentação e um pós- evento.

Por: Suéllen Meschiari

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A EFICÁCIA E A EFICIÊNCIA NAS ORGANIZAÇÕES


Tais conceitos estão intimamente ligados ao Planejamento Estratégico, que se divide em três níveis: estratégico, tático e operacional. É suficiente saber que no nível estratégico traçamos os objetivos, no tático as metas, e no operacional as ações a serem realizadas. Nesta ordem hierárquica, refletem como o processo de tomada de decisão ocorre.Ao falarmos de eficácia, estaremos falando do nível tático. No nível estratégico o planejamento ainda não ocorreu, e eficácia tem a ver com um planejamento prévio.
Quando analisamos essas palavras sobre a ótica organizacional, elas tomam um novo sentido, ou melhor dizendo, uma nova conotação. Essa conotação que esses termos ganham é de fundamental importância para que em sua aplicação na prática se obtenham os melhores resultados. É imprescindível que se compreenda exatamente o que significa eficiência e eficácia. Peter Drucker, conceituado autor, considerado o “pai da administração moderna”, é categórico em afirmar: “eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são as coisas certas”. E complementa: o resultado depende de “fazer certo as coisas certas”.


Segundo registrado pelo Dicionário Houaiss; eficácia, é a qualidade ou característica de quem ou do que, num nível de chefia, de planejamento, chega realmente à consecução de um objetivo. E a eficiência, qualidade ou característica de quem ou do que, num nível operacional, cumpre as suas obrigações e funções quanto a normas e padrões. Apesar das definições do dicionário Houaiss relacionarem ambos conceitos em níveis organizacionais diferentes, como se fossem independentes, eficácia e eficiência estão intimamente ligados se pensarmos em um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito especifico.


Uma organização ideal seria ao mesmo tempo eficaz e eficiente, de modo que as suas ações (métodos e procedimentos) aplicadas aos recursos (materiais e intelectuais) obtenham o máximo de aproveitamento (eficiência). Uma vez que esse conjunto de ações fossem eficientes, obteriam êxito na conquista de um objetivo maior, ou seja, a meta, essa por sua vez, se fosse alcançada provaria que a organização foi eficaz ao planejar, organizar, dirigir e controlar.


Por: Camila Morata

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Comunicação Organizacional Integrada

A comunicação integrada pode ser entendida como um mix da comunicação nas organizações.

Comunicação Institucional, objetiva conquistar simpatia, credibilidade e confiança dos públicos. Dando ênfase a missão, visão, valores e objetivos de uma organização, colabora na construção de uma imagem e identidade corporativa. Sua principal área de trabalho é de Relações Públicas.

Comunicação Administrativa é direcionada para os funcionários, ela não motiva, convence. Tem como caráter prioritário informativo, de comando.
Acontece por meio de processo comunicativo e envolve os fluxos, descendentes, ascendentes, horizontais, circulares, transversais e das redes formal e informal.
Sendo a comunicação formal, a oficial, aquilo que é dito oficialmente pela empresa e a comunicação informal, não oficial, aquilo que não partiu da organização, exemplo, comunidade do orkut e alguns blogs que a empresa não criou.
Os instrumentos para que haja a comunicação administrativa são, escritos, orais, audiovisuais, eletrônicos, digitais, quadros de avisos e murais.

Comunicação Interna é a comunicação entre a organização e seus funcionários, com os objetivos bem definidos, tais como, informar, convencer, motivar e integrar.
O Endomarketing é o diferencial da comunicação interna, pois ele, trás ações de marketing direcionadas aos funcionários com o objetivo de melhorar o atendimento dos funcionários para com os clientes.
Os instrumentos utilizados para que haja a comunicação podem ser convencionais, tais como, quadro de avisos, manuais, boletins, jornais, revistas ou podem ser modernas, tais como, comunicação face a face, rádio empresa correios eletrônico e intranet.

Comunicação Mercadológica compreende toda e qualquer manifestação comunicativa gerada a partir de um objetivo mercadológico. A mensagem é persuasiva elaborada a partir do quadro sócio-cultural.
Os principais instrumentos na comunicação mercadológica a publicidade e propaganda, promoção de vendas, venda pessoal, merchandising, feiras, marketing direto e o marketing (área principal) que tem como uma das funções, estabelecer estratégias adequadas para implementar as vendas do produto da empresa no mercado.






Por: Larissa Felinto

domingo, 3 de maio de 2009

Case STARBUCKS

Um exemplo de empreendedorismo. Criado a partir de uma brilhante ideia, começou pequeno, mas se transformou rapidamente em uma rede mundialmente reconhecida. Com estratégias de marketing diferentes, não utilizam a propaganda clássica.

Ela mudou o jeito americano de consumir o café e transformou esse hábito em obsessão. Sua história é uma das mais notáveis das ultimas décadas no mundo dos negócios.

Howard Schultz, presidente e atual proprietário da rede STARBUCKS de café atribui à valorização do contato humano, com funcionários e clientes o segredo do sucesso.

A princípio, a empresa só comercializava grãos de café e produtos relacionados a ele, provenientes de todo mundo. Com o enorme sucesso dos cafés italianos, a STARBUCKS decidiu implanta-lo, e em 1985 fundaram a Il Giornale que vendia café expresso e outras bebidas feitas com os grãos da STARBUCKS. Em 1987 ocorreu a junção das empresas e o grupo passou a se chamar Starbucks Corporation.
A partir daí começou um processo de expansão inacreditável. Em 1995 era aberta uma nova loja diariamente. Já em 2000 a STARBUCKS quebrou barreiras e era possível tomar café da Starbucks em diferentes partes do mundo e culturas com: Havaí, Líbano, Japão, Cingapura, Filipinas, Taiwan, Tailândia, Malásia, Kuwait, Coréia, Líbano, Dubai, Hong Kong e Changhai.

Buscando superara as expectativas dos clientes a Starbucks sempre inovou com parcerias, para diversificar seus serviços. Mesmo sendo uma empresa mundial, todas as lojas são iguais à primeira em Seattle.

A empresa investe muito no treinamento dos funcionários, que são chamados de parceiros, Schuktz acredita que eles são dos embaixadores da marca, por isso compartilha o sucesso. Com a preocupação com o ambiente de trabalho a empresa esta entre as 100 melhores empresas para se trabalhar desde 98.

Procurando criar um clima positivo e de expectativa na comunidade, antes de abrir uma loja a Starbucks contrata uma empresa local de relações públicas para fazer a melhor adaptação entre empresa\comunidade. Se restringindo somente aos pontos de vendas para a propaganda a rede faturou US$ 2,2 bilhões em 2000 e é considerada uma das 25 maiores marcas globais. Obteve também bons resultados com o conflito de ativistas antiglobalização, que eram contra a expansão no mercado chinês.

Por: Mariana Zanon

sábado, 2 de maio de 2009

Feedback na empresa

O que é um feedback?

Feedback é um processo de enviar informações a uma pessoa ou a um grupo com o intuito de que o emissor da mensagem atingisse seus objetivos.
Para que se acerte na comunicação do feedback, as barreiras devem ser rompidas e estabelecidas em uma relação de confiança e credibilidade para que seus
públicos se sintam seguros perante a organização.

Em uma organização não existe comunicaçaõ sem feedback, e caso não ocorra, a empresa não conseguirá atingir suas metas, tendo um grande obstáculo a ser superado. Todo o processo da comunicação está no envio e recebimento da informação, ou seja, o receptor tem que escutar a mensagem, absorvê-la e dar uma resposta ao emissor, só assim o processo estará completo.

Na empresa, o hábito de se fazer o feedback pode ser promovido por canais oficiais de comunicação chamado descendente, que seria da organização aos funcionários, por exemplo: eventos, jornal mural, ouvidoria interna, blogs corporativos, intranet, etc. Há também os canais informais: o ascendente e o horizontal, que são respectivamente, do funcionário para a organização e de um funcionário para outro.

A melhor arma para se obter feedback é obter um diálogo sincero e aberto, pois assim os públicos acreditarão na organização e com isso se sentirão a vontade para darem uma sugestão ou crítica. Tendo uma adaptação mútua de longo prazo para o benefício de ambos os lados: Organização e seus diversos públicos.

Por: Vanessa Mirarchi

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Lançamento do livro "O que é comunicação estratégica nas organizações?"


Ontem, dia 30/04, estivemos presentes no evento organizado pela ABERJE, chamado Diálogos ABERJE Universidade, para o lançamento do livro "O que é comunicação estratégica nas organizações?", de Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula.
As autoras estiveram presentes no evento para explicar a síntese e os pontos principais abordados no livro. Fizeram comentários sobre o conteúdo de cada capítulo e deram exemplos pessoais da vida profissional de cada uma e opiniões sobre a mudança no processo comunicativo das organizações com seus públicos desde a inclusão das mídias digitais na sociedade moderna. Comentaram também sobre a utilização do livro, tanto no meio acadêmico, para alunos de graduação e pós-graduação, quanto em cursos para empresas.

Durante a palestra, Ivone e Maria Aparecida explicaram o porquê da substit
uíção no livro do termo "público" para "ator social" e "interlocutor". Segundo elas, o primeiro termo é característico do modelo unilateral, e já o segundo e terceiro termo são mais amplos, uma vez que os públicos tratados como atores sociais e interlocutores se relacionam e se comunicacam com a organização, ora como emissores da informação, ora como receptores. Também defenderam a idéia de que a comunicação organizacional deve ser tratada como globalidade no projeto de uma organização, e não só como mais uma ferramenta, veículo de transmissão de informação.

E por fim, explicaram a imagem inserida no livro, que retrata o Modelo de Interação Comunicacional Dialógica, que foi criado por Ivone com o intuito de redimensionar o modelo meramente transmissional e possa considerar a diversidade do contexto contemporâneo. De acordo com ela, a parte pontilhada de cada interlocutor é onde acontece a negociação entre eles e a organização, pois cada um possui seus interesses próprios. E que essa linha é propositalmente pontilhada, pois cada interlocutor dependendo de sua força na organização pode avançar mais que o outro.

Ao final da palestra, todos foram presenteados com um exemplar do livro autografado pelas autoras.

Por: Suéllen Meschiari