sexta-feira, 17 de abril de 2009

As práticas comunicacionais nas organizações brasileiras

Relações Públicas e o jornalismo empresarial iniciaram as primeiras atividades desse setor e que permitiram seu crescimento ao longo das últimas cinco décadas, tanto no nível acadêmico como no mercado profissional.
Em 1950 a aceleração se imprimiu ao processo de industrialização com a política industrial desenvolvimentalista iniciada por Getúlio Vargas e implementada de forma mais efetiva por Juscelino Kubitschek.

Em 1954 houve a criação da ABRP, que nos anos de 1950 buscava-se sistematizar e organizar a atividade de Relações Públicas com cursos de capacitação, congressos... Nesta mesma década surge a primeira empresa de comunicação empresarial no Brasil, a Companhia Nacional de Relações Públicas e Propaganda.
Em 1952, Romildo Fernandes e Inácio Penteado criam a Companhia Nacional de Relações Públicas e Propaganda, pioneira de prestação de serviços de comunicação para as empresas.

No ano de 1960 um incremento real só viria coma expansão dos departamentos de Relações Públicas e de relações industrias nas grandes multinacionais. Em 1967 a ABERJE foi o fruto de toda uma parceira entre os profissionais de jornalismo, Relações Públicas e recursos humanos que atuavam em grandes empresas multinacionais, e perceberam a necessidade de uma maior sistematização das publicações empresariais. No ano seguinte houve o surgimento da PROL, com a finalidade de prestar serviços de consultoria a publicação empresarial.
Em 1985, novos ares surgem para a comunicação, passando as instituições e organizações a entender melhor a necessidade de serem transparentes e que suas relações com a sociedade deveriam dar-se pelas vias democráticas.
De 1982 à 1988, a Rhodia sob a liderança de Walter Nori, a equipe de comunicação criou um “Plano de Comunicação”, que apresentava uma estrutura de comunicação integrada. Tal iniciativa provocaria mudanças no comportamento institucional da empresa, que antes era fechada e não se preocupava com a transparência e o diálogo aberto com a comunidade, imprensa...
Na comunicação brasileira, temos quatro realidades distintas:
1ª atribuída àquelas organizações que vêem a comunicação como um elevado valor estratégico de resultados, fazendo nela grandes investimentos e valendo-se de profissionais realmente competentes para dirigi-la e contratando serviços especializados de empresas terceirizadas.

2ª a comunicação é vista apenas na esfera técnica/ tática fazendo, sim, divulgação, mas sem uma perspectiva mais clara, quanto às diretrizes e estratégias, em geral ainda temos carência de “estrategistas”.
3ª a comunicação é feita por “qualquer um”
4ª as organizações “não estão nem aí” para a comunicação.

Resumo fundamentado no texto, “Comunicação Organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas”. KUNSCH, Margarida K.

Por: Larissa Felinto

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